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Paloma Amado

By abril 17, 2020 maio 20th, 2023 No Comments

ESCRITORA

Formada em Psicologia Clínica, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, foi Presidente da Fundação Casa de Jorge Amado, de 2001 a 2003. Tem vários livros publicados: A comida baiana de Jorge Amado, editora Maltese, 1994; editora Record, 2003; editora Companhia das Letras, 2014. Publicado também em Portugal, na Itália e na França. O ABC do amor de Zélia e Jorge, editora Maltese, 1995. As frutas de Jorge Amado ou O livro de delícias de Fadul Abdala, Editora Companhia das Letras, 1997.

Paloma relata que nasceu em 1951, na antiga Tchecoslováquia, onde Jorge e a família precisaram ficar, após serem obrigados a deixar o Brasil durante a ditadura militar brasileira. O escritor recebeu asilo no país após ser expulso da França.  “Nasci na Tchecoslováquia, quando ele (Jorge) estava exilado. Ele era deputado pelo Partido Comunista. Ele teve que sair a toque de caixa, o nome dele era o primeiro da lista. Invadiram a casa deles, reviraram tudo. Meu irmão João era recém-nascido. Então foi muito difícil. Papai foi embora e cinco meses depois minha mãe foi com João. Ficaram dois anos em Paris, mas era pós-guerra, em plena guerra fria e franceses colocaram todo mundo que era estrangeiro para fora”, recordou.

Paloma teve ainda o privilégio de ter dois padrinhos ilustres: os escritores chileno e cubano, respectivamente, Pablo Neruda e  Nicolas Guillen.

“Acho que meu grande privilégio não foi apertar a mão dessas pessoas. Meu grande privilégio foi de ter convívio sem aquilo de estrela fulano. Aprendi com meu pai que quem é importante de verdade não é estrela e é simples.  Quem presta é simples e assim foi”, comenta.

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